A Câmara Municipal de Rochedo viveu um momento de profunda emoção durante a sessão em que, por iniciativa da vereadora Fátima Queiroz Bilski, foi prestada uma homenagem à jovem Beatriz Magalhães da Silva, carinhosamente conhecida como Bia. A homenagem ocorreu no mês em que o Brasil intensifica o debate sobre saúde mental, por meio da campanha Setembro Amarelo, e ganhou ainda mais significado diante da história de dedicação e amor que Bia construiu em vida.
Um legado de empatia e cuidado
Bia partiu precocemente em decorrência de uma doença sensível, mas deixou um exemplo de vida marcado pela dedicação à Assistência Social do município. Atuando no projeto Vida Saudável, ela se tornou referência pelo carinho e atenção que oferecia, especialmente aos idosos. Sua atuação ultrapassava a execução de tarefas, pois representava acolhimento e humanidade, valores que permanecerão na memória da comunidade.
Reconhecimento oficial
Em sinal de respeito, os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto de lei que dá o nome de Bia ao prédio do CREAS. Além disso, a família recebeu uma placa de homenagem, gesto que simboliza não apenas a lembrança, mas também a gratidão de toda a cidade pelo legado de amor e compromisso social deixado pela jovem. Os participantes do projeto Vida Saudável, que Bia tanto valorizava, lotaram as cadeiras da Câmara e acompanharam de perto esse momento marcante, reforçando o impacto que ela teve na vida de cada um.
Setembro Amarelo e a importância do cuidado
O gesto da Câmara vai além da homenagem e se conecta diretamente com os princípios do Setembro Amarelo. A campanha busca reforçar a importância de falar sobre saúde mental, quebrar tabus e mostrar que ninguém está sozinho em suas dores. O exemplo de Bia, somado à mensagem do movimento, convida a sociedade a olhar com mais sensibilidade para o próximo, lembrando que acolher, cuidar e dialogar pode salvar vidas.
Um convite à reflexão
Que a memória de Bia continue inspirando os moradores de Rochedo a cultivarem empatia e solidariedade. O Setembro Amarelo não é apenas um mês de conscientização, mas um chamado permanente para que a vida seja valorizada em sua essência, com apoio, diálogo e esperança para todos que enfrentam momentos de fragilidade.


